Afinal quem é que trabalha para quem ?
Por Alexandre Oliveira
Você está caminhando pelo corredor da empresa, com o objetivo de pegar um café e retornar para sua mesa. Mas no meio do caminho um colaborador lhe diz: "Bom dia. Temos um problema!"
Em menos de um minuto um relato superficial do problema lhe é passado. Como líder você tem segundos para decidir se deve ou não se envolver, pelo que ouviu você sabe que sim. Porém o nível insuficiente de informação não lhe permite tomar uma decisão naquele momento.
Neste tipo de situação a resposta mais comum é: "Deixe-me pensar a respeito" ou ainda "Me mande um e-mail".
Pronto acabou de deixar que mais um "mico" seja acrescentado a sua coleção. O problema é que um conjunto de "micos" pode se tornar um "gorila", e não estamos falando de um gorila qualquer ele é enorme trata-se do gorila de costas prateadas e vai te derrubar.
Analisando esta situação vemos claramente uma inversão de papéis, onde o colaborador se tornou gestor e o gestor se tornou o colaborador. Ao aceitar o mico o gestor assumiu voluntariamente a posição de subordinado. E acredite será cobrado muito em breve por isso.
É evidente que de uma maneira sutil, mas o gestor será cobrado no próximo encontro que poderá acontecer novamente no corredor ou por e-mail, isso se chama supervisão. É o colaborador supervisionando o gestor !
Afinal quem é que trabalha para quem ? Ficou claro a inversão de papeis. Então o que fazer ?
Trabalho em equipe, simples assim.
Vamos mudar a primeira resposta, ao invés de "Deixe-me pensar a respeito", troque para "Acompanhe-me a até minha mesa, vamos pensar juntos a respeito". Esta situação é a melhor alternativa, por que o mico encontra-se ainda nas mãos do colaborador e é ali que ele deve ficar. Como gestor você tem o dever de agir como mentor, fazendo o possível para que o colaborador chegue sozinho a solução. É evidente que neste cenário o tempo é um fator importante.
Quando o tempo estiver escasso o gestor deve utilizar da segunda resposta mas acrescentando algo a mais. "Me mande um e-mail com duas propostas de solução para o problema. Te chamarei para discuti-las". Pronto o próximo passo está nas mãos do colaborador e não do gestor. Faça-o pensar.
A solução do problema tem que ser alcançada em conjunto, não permita que o mico pule do ombro de seu colaborador para o seu, porque senão você vai aprisionar o mico e acabará alimentando-o sozinho.
Trata-se de algo simples que ocorre no dia a dia na maioria das situações envolvendo gestores e colaboradores.
Não deixe acontecer, retire seu colaborador da zona de conforto, forçando-o a elevar seu nível de iniciativa.
Você se surpreenderá com os resultados.
Pense diferente, e seja mais feliz.
Imagem: Courtesy Wikiart.Org - Sue Coe - Monkey
Em menos de um minuto um relato superficial do problema lhe é passado. Como líder você tem segundos para decidir se deve ou não se envolver, pelo que ouviu você sabe que sim. Porém o nível insuficiente de informação não lhe permite tomar uma decisão naquele momento.
Neste tipo de situação a resposta mais comum é: "Deixe-me pensar a respeito" ou ainda "Me mande um e-mail".
Pronto acabou de deixar que mais um "mico" seja acrescentado a sua coleção. O problema é que um conjunto de "micos" pode se tornar um "gorila", e não estamos falando de um gorila qualquer ele é enorme trata-se do gorila de costas prateadas e vai te derrubar.
Analisando esta situação vemos claramente uma inversão de papéis, onde o colaborador se tornou gestor e o gestor se tornou o colaborador. Ao aceitar o mico o gestor assumiu voluntariamente a posição de subordinado. E acredite será cobrado muito em breve por isso.
É evidente que de uma maneira sutil, mas o gestor será cobrado no próximo encontro que poderá acontecer novamente no corredor ou por e-mail, isso se chama supervisão. É o colaborador supervisionando o gestor !
Afinal quem é que trabalha para quem ? Ficou claro a inversão de papeis. Então o que fazer ?
Trabalho em equipe, simples assim.
Vamos mudar a primeira resposta, ao invés de "Deixe-me pensar a respeito", troque para "Acompanhe-me a até minha mesa, vamos pensar juntos a respeito". Esta situação é a melhor alternativa, por que o mico encontra-se ainda nas mãos do colaborador e é ali que ele deve ficar. Como gestor você tem o dever de agir como mentor, fazendo o possível para que o colaborador chegue sozinho a solução. É evidente que neste cenário o tempo é um fator importante.
Quando o tempo estiver escasso o gestor deve utilizar da segunda resposta mas acrescentando algo a mais. "Me mande um e-mail com duas propostas de solução para o problema. Te chamarei para discuti-las". Pronto o próximo passo está nas mãos do colaborador e não do gestor. Faça-o pensar.
A solução do problema tem que ser alcançada em conjunto, não permita que o mico pule do ombro de seu colaborador para o seu, porque senão você vai aprisionar o mico e acabará alimentando-o sozinho.
Trata-se de algo simples que ocorre no dia a dia na maioria das situações envolvendo gestores e colaboradores.
Não deixe acontecer, retire seu colaborador da zona de conforto, forçando-o a elevar seu nível de iniciativa.
Você se surpreenderá com os resultados.
Pense diferente, e seja mais feliz.
Imagem: Courtesy Wikiart.Org - Sue Coe - Monkey