O Profissional Amador
Por Alexandre Oliveira
Como é possível que uma boa ideia possa ser descartada sem ao menos ser avaliada, não pela ideia em si, mas simplesmente pela reputação da pessoa que esta tentando divulgá-la. Esse tipo de situação é muito mais comum do que pensamos e ocorre frequentemente no ambiente corporativo.
Nesta situação a negativa não está no ouvinte da mensagem, mas sim no comunicador que possui um perfil que vou classificar como: “o profissional amador”.
Você faz parte deste perfil não tão raro de pessoas?
A palavra amador derivada do latim “amare” que significa “amar” ou “gostar de”, por tanto se trata de alguém que escolhe realizar determinada atividade porque gosta dela. Deste ponto de vista pode-se afirmar que ser amador em algo é digno de orgulho e de admiração, porque a atividade é realizada sem remuneração.
A palavra profissional derivada do latim “profissione” que significa “pertencente à profissão”, tratando-se de alguém que exerce determinada profissão. E para exercê-la teve que se preparar, tornando-se especialista em alguma área. Também digno de orgulho e de admiração devido a toda preparação, todo tempo de estudo a que foi submetido.
Analisando o significado das duas palavras não existe nenhum problema, mas no ambiente corporativo as coisas são bem diferentes.
A palavra amador tem conotação depreciativa, significa que alguém entende superficialmente de algo ou alguma coisa. Dizer que alguém realizou uma atividade de forma amadora no trabalho é afirmar que a atividade foi realizada sem qualidade.
O que é justamente o contrário da palavra profissional, corporativamente quando afirmamos que alguém é profissional, significa que o resultado de tudo que a pessoa faz é bom, tem qualidade.
Existe um divisor de águas, uma ação que diferencia o amador do profissional em uma empresa. O profissional assume a responsabilidade por tudo que faz, o amador não.
É muito fácil não se responsabilizar por um erro, deixando esta tarefa para seus empregadores, afinal o produto não é seu, é deles. Eles que limpem a sujeita. Este é o pensamento do amador.
O pensamento do profissional é bem diferente. Ele sempre assume a responsabilidade por seus erros, afinal o produto não é do patrão, o produto é dele, ele o fez, então ele limpa a sujeira.
Bem aqui o termo “o profissional amador” fica bem claro, trata-se de alguém que esta inserido em um ambiente corporativo, é remunerado pelo seu trabalho e se diz profissional, quando na verdade ele não o é.
Em seu livro O Codificador Limpo, Robert C. Martin estabelece um código de conduta ética afirmando que:
Neste processo de mudança existem alguns itens que são essenciais.
Primeiro, trabalhe bem e honestamente, assumindo a responsabilidade. Lembrando que a honestidade em todas as situações está nas pequenas coisas.
Segundo, pratique suas habilidades em seu próprio tempo livre para mantê-las afiadas. Esta é uma responsabilidade sua, e não de seus empregadores.
Terceiro, faça o que é certo e não tudo que lhe pedem. Se não lhe foi concedido tempo suficiente para a analise da situação, então não faça. Pode parece estranho, mas acredite seu líder vai respeitar mais você por não fazer, do que por fazer.
Quarto, saia do isolamento, é impressionante o que você será capaz de fazer quando estiver cercado de amigos. Tente utilizar mais as duas palavras mágicas do trabalho em equipe: Conte Comigo!
Quinto, suas ideias devem ser trabalhadas em conjunto com seus amigos antes de apresentá-las em uma reunião ou a seu líder. Ao compartilhar com seus amigos você receberá criticas que agregam valor a ideia será melhorada, obtendo consenso.
Colocar nossas ideias a prova não é tarefa muito fácil, mas comunica-las é preciso. Devemos seguir o exemplo dos lobos:
Quando você falar as pessoas vão parar para te ouvir, porque você é como um lobo, nunca está sozinho.
Pense diferente, e seja mais feliz.
Imagem: Courtesy Wikiart.Org - Salvador Dali - The Cosmic Athlete
Como é possível que uma boa ideia possa ser descartada sem ao menos ser avaliada, não pela ideia em si, mas simplesmente pela reputação da pessoa que esta tentando divulgá-la. Esse tipo de situação é muito mais comum do que pensamos e ocorre frequentemente no ambiente corporativo.
Nesta situação a negativa não está no ouvinte da mensagem, mas sim no comunicador que possui um perfil que vou classificar como: “o profissional amador”.
Você faz parte deste perfil não tão raro de pessoas?
A palavra amador derivada do latim “amare” que significa “amar” ou “gostar de”, por tanto se trata de alguém que escolhe realizar determinada atividade porque gosta dela. Deste ponto de vista pode-se afirmar que ser amador em algo é digno de orgulho e de admiração, porque a atividade é realizada sem remuneração.
A palavra profissional derivada do latim “profissione” que significa “pertencente à profissão”, tratando-se de alguém que exerce determinada profissão. E para exercê-la teve que se preparar, tornando-se especialista em alguma área. Também digno de orgulho e de admiração devido a toda preparação, todo tempo de estudo a que foi submetido.
Analisando o significado das duas palavras não existe nenhum problema, mas no ambiente corporativo as coisas são bem diferentes.
A palavra amador tem conotação depreciativa, significa que alguém entende superficialmente de algo ou alguma coisa. Dizer que alguém realizou uma atividade de forma amadora no trabalho é afirmar que a atividade foi realizada sem qualidade.
O que é justamente o contrário da palavra profissional, corporativamente quando afirmamos que alguém é profissional, significa que o resultado de tudo que a pessoa faz é bom, tem qualidade.
Existe um divisor de águas, uma ação que diferencia o amador do profissional em uma empresa. O profissional assume a responsabilidade por tudo que faz, o amador não.
É muito fácil não se responsabilizar por um erro, deixando esta tarefa para seus empregadores, afinal o produto não é seu, é deles. Eles que limpem a sujeita. Este é o pensamento do amador.
O pensamento do profissional é bem diferente. Ele sempre assume a responsabilidade por seus erros, afinal o produto não é do patrão, o produto é dele, ele o fez, então ele limpa a sujeira.
Bem aqui o termo “o profissional amador” fica bem claro, trata-se de alguém que esta inserido em um ambiente corporativo, é remunerado pelo seu trabalho e se diz profissional, quando na verdade ele não o é.
Em seu livro O Codificador Limpo, Robert C. Martin estabelece um código de conduta ética afirmando que:
“Verdadeiros profissionais praticam e trabalham firme para manter suas habilidades afiadas e prontas. Não é o bastante simplesmente fazer suas tarefas diárias e chamar isso de prática. Realizar seu trabalho diário é performance, e não prática. Prática é quando você especificamente exercita suas habilidades fora do seu ambiente de trabalho com o único propósito de potencializá-las. Praticar é aquilo que você faz quando não está sendo pago. Você o faz para ser pago e bem pago.”Para que seus pensamentos e suas ideias não sejam desprezadas tão facilmente, você terá que mudar a maneira como as outras pessoas o veem. E isso não acontecerá do dia para noite, por que implica em uma mudança interna.
Neste processo de mudança existem alguns itens que são essenciais.
Primeiro, trabalhe bem e honestamente, assumindo a responsabilidade. Lembrando que a honestidade em todas as situações está nas pequenas coisas.
Segundo, pratique suas habilidades em seu próprio tempo livre para mantê-las afiadas. Esta é uma responsabilidade sua, e não de seus empregadores.
Terceiro, faça o que é certo e não tudo que lhe pedem. Se não lhe foi concedido tempo suficiente para a analise da situação, então não faça. Pode parece estranho, mas acredite seu líder vai respeitar mais você por não fazer, do que por fazer.
Quarto, saia do isolamento, é impressionante o que você será capaz de fazer quando estiver cercado de amigos. Tente utilizar mais as duas palavras mágicas do trabalho em equipe: Conte Comigo!
Quinto, suas ideias devem ser trabalhadas em conjunto com seus amigos antes de apresentá-las em uma reunião ou a seu líder. Ao compartilhar com seus amigos você receberá criticas que agregam valor a ideia será melhorada, obtendo consenso.
Colocar nossas ideias a prova não é tarefa muito fácil, mas comunica-las é preciso. Devemos seguir o exemplo dos lobos:
"Mesmo que alguns uivem baixo e outros alto, juntos se fazem ouvir mais longe e com mais força."
É desta perspectiva que a comunicação de suas ideias se converte em gesto coletivo.
Quando você falar as pessoas vão parar para te ouvir, porque você é como um lobo, nunca está sozinho.
Pense diferente, e seja mais feliz.
Imagem: Courtesy Wikiart.Org - Salvador Dali - The Cosmic Athlete